Paralisação dos Transportes Rodoviários de Mercadorias

CGTP-IN ACOMPANHA COM EVIDENTE PREOCUPAÇÃO A PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS
 A CGTP acompanha com evidente preocupação a paralisação dos transportes rodoviários de mercadorias, cujas consequências são já sentidas em alguns sectores da economia e na vida quotidiana da população, sem que o Governo tenha atempadamente tomado quaisquer medidas que prevenissem a gravidade da actual situação.

Comunicado de Imprensa n.º 032/08

 

 

CGTP-IN ACOMPANHA COM EVIDENTE PREOCUPAÇÃO A PARALISAÇÃO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS

 

A CGTP acompanha com evidente preocupação a paralisação dos transportes rodoviários de mercadorias, cujas consequências são já sentidas em alguns sectores da economia e na vida quotidiana da população, sem que o Governo tenha atempadamente tomado quaisquer medidas que prevenissem a gravidade da actual situação.

 

Embora sendo compreensíveis as razões que assistem aos empresários no sentido de garantir a rentabilidade das empresas, decorrente do crescente aumento do custo dos combustíveis, a CGTP-IN entende que as suas reclamações não podem, de forma alguma, pôr em causa os direitos dos trabalhadores.

 

Está-se, na verdade, perante um lock-out, passivamente aceite pelo Governo, que está a negar o direito ao trabalho a muitos trabalhadores ou a levar outros a colaborar em objectivos que nada têm a ver com os seus interesses.

 

A CGTP-IN lembra que as empresas do sector têm sistematicamente recusado a negociação da revisão do contrato colectivo de trabalho, que mantém inalterável, desde há 11 anos, a tabela salarial, recorrendo a formas de remunerações indirectas tais como o pagamento ao quilómetro e à viagem, o que implica o aumento do tempo de trabalho e da insegurança do trabalho e rodoviária.

 

As implicações deste conflito, exigem que as organizações sindicais do sector sejam parte integrante na procura de soluções que rapidamente ponham termo à actual situação. 

 

Qualquer compromisso que venha a ser assumido pelo Governo, não pode ser feito à custa das obrigações patronais perante a segurança social e o fisco, não pode deixar de ter em conta a necessidade de resolver os problemas laborais e sociais dos trabalhadores do sector.

 

 

DIF/CGTP-IN

Lisboa,11.06.2008