Água, Mudanças Climáticas e o Movimento Sindical

 Está aberto um grande desafio e o movimento Sindical também está nessa discussão. No futuro a sustentabilidade da água é como a dos peixes, tem limites, por isso impõe-se respeitá-la como um bem que é de todos. A gestão pública garantirá o acesso à mesma em sustentabilidade e em justa distribuição.

 


 

 

ÁGUA, MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O MOVIMENTO SINDICAL


 

         As mudanças climáticas não se encontram somente quando as sentimos ou aos seus efeitos catastróficos ambientais. Elas são uma realidade cada dia mais patente e alarmante, com repercussões que estão a afectar e prometem manterem-se por muitos anos afectando muitas gerações futuras.

 

         Há estudos efectuados que confirmam que se nada mudar as consequências serão de repercussões muito nefastas para milhões de trabalhadores pelo facto de provocarem um maior crescimento do desemprego, mais doenças, mais inundações e prejuízos materiais com encerramentos de empresas, mais incêndios florestais e por essa via afectar a sociedade tal como ela hoje existe.

 

         Está aberto um grande desafio e o movimento Sindical também está nessa discussão. Concordamos com o acordo de Kioto sobre a necessidade de o aquecimento ter que ser parado mas em harmonia com o emprego e a qualidade de vida.

 

         Todos os países, principalmente os mais desenvolvidos, têm maiores responsabilidades e devem acordar maiores reduções de emissões de CO2, tendo em consideração as diferenças de desenvolvimento dos países menos desenvolvidos.

 

         A atenção também deverá recair sobre o aquecimento das águas na medida em que poderá provocar mais chuva. Não sabendo onde esta cairá, isto constituirá um forte motivo para agora haver tanto desejo de a controlar e privatizar.

 

         No futuro a sustentabilidade da água é como a dos peixes, tem limites, por isso impõe-se respeitá-la como um bem que é de todos. A gestão pública garantirá o acesso à mesma em sustentabilidade e em justa distribuição. Mas tem falhas que urge corrigir e combater, por isso os sistemas públicos têm que melhorar os serviços para responder eficazmente às populações e isto exige investimentos para bem de todos.