Governo forçado a recuar na privatização da TAP

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A Comissão Executiva da CGTP-IN saúda os trabalhadores da TAP e todos os cidadãos que se mobilizaram contra o atentado ao país que representava a venda da Transportadora Aérea Portuguesa.

Confrontado com a luta determinada dos trabalhadores da TAP e das suas organizações e com a oposição de uma grande parte da população, o Governo foi obrigado a romper com um negócio que, para além de não ser transparente, era ruinoso para Portugal.

A CGTP-IN reclama que, na defesa dos interesses do país, este recuo do Governo não seja transitório, mas que constitua uma decisão definitiva de forma a assegurar a TAP como empresa pública, dotando-a dos meios técnicos e humanos e de uma estratégia ao serviço do desenvolvimento integrado do país e da comunidade portuguesa espalhada pelo mundo.

A continuação da mobilização dos trabalhadores e da opinião pública é o caminho que pode determinar uma alteração de política para o sector aéreo que salvaguarde os interesses nacionais e respeite os direitos dos seus trabalhadores.

Para a CGTP-IN é necessário por termo à política de privatizações e à delapidação do património público que é pertença de todos e que tem de ser defendido por todos.