A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) estima que a adesão à greve dos médicos esteja, esta terça-feira, a rondar os 90 por cento a nível médio nacional.
Num comunicado distribuído às redações, o Ministério da Saúde escusou-se a dar informação sobre a adesão à greve, lembrando: «os únicos dados rigorosos sobre a participação na paralisação são os que resultam do processamento salarial deste mês, pelo que se revela necessário aguardar alguns dias pelo apuramento a realizar por todos os serviços, hospitalares e outros».
O Ministério da Saúde adianta ainda que as estimativas avançadas pela FNAM revelam «uma impossibilidade aritmética pelo simples facto de que há uma parte dos médicos, os que trabalham nos sectores privado e social, que não faz greve».
Mário Jorge Neves, dirigente da FNAM, disse aos jornalistas que há serviços e unidades de saúde nos quais os valores de adesão à greve estão a ser superiores aos da paralisação de há dois anos.