A greve dos trabalhadores da Solverde, S. A. do Hotel Casino de Chaves, que se realizou dias 13 e 14 do corrente, teve uma adesão de 100% no jogo bancado, com encerramento de todas as bancas de jogo.
Os trabalhadores reclamam, justamente, a melhorias das suas condições de vida e de trabalho, o direito ao diálogo e à negociação da contratação coletiva.
Recorde-se que a Solverde paga o Salário Mínimo Nacional à esmagadora maioria dos trabalhadores e, ao contrário de outras concessionárias de jogo, não paga subsídio noturno nem subsídio de turno aos trabalhadores do jogo que trabalham por turnos, durante a noite e que trabalham aos sábados, domingos e feriados.
No aviso de greve enviado à empresa constam as reivindicações seguintes:
1 – Aumentos salariais justos e dignos para todos os trabalhadores;
2 – Atualização do valor das diuturnidades;
3 – Atualização do valor do subsídio de alimentação;
4 – Criação de um subsídio de turno para os trabalhadores da área do jogo;
5 – Atualização do prémio de línguas;
6 – Atualização do abono de falhas;
7 – Pagamento do trabalho em dia feriado com um acréscimo de 200%;
8 – Redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais;
9 – 25 dias úteis de férias para todos os trabalhadores;
10- Valorização das carreiras profissionais;
11 – Respeito pelos direitos dos trabalhadores;
12 – Direito ao diálogo e à negociação;
No próximo dia 21 do corrente, dia em que a empresa comemora 15 anos de abertura do Casino de Chaves, realiza-se mais um dia de greve, o 18.º em nove meses, e os trabalhadores vão concentrar-se à porta do casino pelas 17 horas.
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte