No primeiro dia do segundo ciclo de greve (6 e 7 de Dezembro), a adesão dos pilotos de barra e portos é hoje de 100%, o que está a provocar o encerramento dos portos do continente.Se o governo central tinha dúvidas sobre a determinação destes profissionais, teve hoje mais uma demonstração da força em torno da única reivindicação deste conflito – o cumprimento o acordo de 2019, assinado entre sindicatos e administrações portuárias – que até agora não foi cumprido.
Só o governo central não está de acordo com uma matéria que tem o apoio das administrações portuárias, dos governos regionais dos Açores e da Madeira e dos trabalhadores.
A abordagem deste conflito não pode ser como o Ministério da Tutela está a fazer, empurrando a resolução para outras entidades, tem é que assumir a decisão política se quer ou não cumprir o acordo de 2019, que teve o aval da tutela da altura.
O ministério da tutela se quer resolver o conflito, tem que levar o governo a decidir politicamente nesse sentido e a partir daí colocar todas as entidades a trabalhar na concretização do acordo de 2019.
Finda esta greve o OficiaisMar/Fectrans irá, com os trabalhadores, analisar todo este processo de luta e decidir quais as próximas acções na defesa de uma reivindicação só negada pelo governo central.
Fonte: FECTRANS