Concentração no Lumiar (Alameda das Linhas de Torres, nº198/200, 1750-150 Lisboa) terá início às 13h. Trabalhadores não admitem que o Conselho de Administração da EMEL (CA) não dê resposta às suas reivindicações e se desresponsabilize da mesma.
Num processo que se arrasta durante meses, os trabalhadores da EMEL são desconsiderados pelo CA da EMEL e pela Câmara Municipal de Lisboa, único accionista da empresa. O aumento salarial deste ano fica muito aquém do reivindicado pelos trabalhadores e do aumento do custo de vida entretanto verificado. O aumento da inflação já comeu há muito tempo o dito aumento salarial.
Enquanto os trabalhadores geram os milhões de lucro da empresa, e empobrecem a trabalhar, a gestão é muda, cega e surda para responder às suas reivindicações, aprovadas em vários plenários. Mesmo com a mudança do CA durante este ano, e apesar das promessas por este feito de levar a sério os trabalhadores, a mesma postura mantêm-se. O CA passa a batata ao executivo da CML, e este devolve o serviço, num ping-pong que quem trabalha não tem o mínimo interesse em assistir.
A desmarcação da reunião marcada entre o Conselho de Administração da EMEL e o CESP para o passado dia 19 de Outubro, sem explicação e reagendamento, é mais um desrespeito da administração da empresa para com os trabalhadores e as suas estruturas representativas.
Assim sendo, os trabalhadores irão estar reunidos em plenário frente à sede da empresa, demonstrando o seu descontentamento, aprovar o seu caderno reivindicativo para 2023 e exigir o início do processo negocial de imediato.
FONTE: CESP