Ao segundo dia de greve na Águas e Resíduos da Madeira, os trabalhadores decidiram agendar plenários para o início de Novembro, de forma a decidirem as formas de luta a adoptar, caso a administração até lá não apresente propostas que venham ao encontro das suas justas reivindicações.
A decisão de continuar a luta foi expressa pelos trabalhadores, reunidos no dia 7, sexta-feira, no piquete de greve no Porto Novo, informou o SITE CSRA.
A realização da greve de 48 horas resultou dos plenários realizados no final do mês de Setembro. A reafirmação foi feita em plenário geral, a 3 de Outubro, perante a falta de respostas quer por parte da administração da ARM, quer do Governo Regional (que domina mais de 98 por cento do capital social da empresa).
Desde o início da greve, dia 6, o sindicato registou uma elevada adesão dos trabalhadores, comprovada nos vários locais de trabalho (paralisados) e também na concentração realizada nessa manhã, pelas 10h30, junto da residência do Presidente do Governo Regional (Quinta da Vigia).
Nesta concentração foi aprovada por unanimidade uma resolução com as reivindicações dos trabalhadores, em seguida entregue ao Governo Regional.
No dia 7 manteve-se uma elevada adesão, que levou à paralisação de várias unidades, na ilha da Madeira e no Porto Santo, da empresa responsável pela exploração e a gestão do sistema multimunicipal de águas e de resíduos da Região Autónoma da Madeira.