Greve na João de Deus exige negociação para melhorar

Os trabalhadores da João de Deus & Filhos, SA, em Arados, Samora Correia (concelho de Benavente), estiveram em greve, ontem, dia 8, por 24 horas, e levaram para a rua o seu protesto, contra aumentos salariais de 50 cêntimos por dia, e a sua exigência de que a administração volte à mesa negocial.

Durante a greve, muitos trabalhadores permaneceram no exterior da fábrica, junto da portaria, com uma faixa, bandeiras do sindicato e amplificação sonora.

No dia 7, um grupo de trabalhadores da João de Deus integrou-se na manifestação nacional da CGTP-IN, em Lisboa.

A justeza das exigências foi reafirmada pelo SITE CSRA, que salientou as consequências sociais do incessante aumento do custo de vida, quando a maior parte destes operários recebe valores próximos do salário mínimo.

Como referem na resolução aprovada e entregue ao cuidado da administração, os trabalhadores exigem que esta receba os seus representantes e inicie negociações, para responder a cinco pontos reivindicativos:

- aumento salarial de 90 euros;

- aumento do subsídio de refeição;

- aplicação das diuturnidades, discutidas desde 2019;

- eliminação dos vínculos de trabalho precário em postos de trabalho permanentes;

- mais autonomia dos trabalhadores para a gestão das suas férias.

A gravidade da situação merece que a resposta patronal não demore e seja positiva.

Fonte: Fiequimetal