Trabalhadores da EMEL não cedem nem aceitam o jogo do empurra entre o CA da EMEL e a CML e decidem por unanimidade a marcação de nova greve para dia 9 de Junho.
Após reunião entre a EMEL e o CESP do passado dia 17 de Maio, os trabalhadores reunidos em Plenário no dia 19 de Maio decidiram levar a sua voz até à tutela, a quem o CA da EMEL assumiu o compromisso de transmitir as reivindicações e posição dos trabalhadores.
O CA diz aguardar indicações do seu accionista, na tentativa de se manter em aberto uma negociação que se quer séria e que dê uma resposta condigna às matérias constantes no Caderno Reivindicativo.
Enquanto aguardavam pelo novo posicionamento da empresa, que até à data não ocorreu, os trabalhadores reuniram-se novamente em Plenário, dia 25 de Maio, desta vez nos Paços do Concelho, em frente à CML.
Os trabalhadores exigem as respostas que tardam em chegar, situação que não se compreende, em particular quando falamos duma empresa que parece ter verbas para tudo menos para dar resposta às necessidades dos seus trabalhadores, e que tanto tem, ao longo dos anos, contribuindo para enriquecer os cofres do seu accionista!
Para surpresa dos trabalhadores reunidos no local, alguns colegas foram interpelados pelo Dr. Carlos Moedas, presidente da CML, que afirmou desconhecer por completo as suas reivindicações, sobejamente transmitidas em várias ocasiões durante o processo negocial, e largamente noticiadas, em particular, durante a greve de dia 6 de Maio que contou com a adesão maciça dos trabalhadores da área operacional!
Este jogo do empurra não serve os trabalhadores, ao invés, agudiza o seu descontentamento! Os trabalhadores querem o respeito que lhes é devido e continuam prontos para lutar pelos seus direitos!
Assim sendo, foi por unanimidade que os presentes decidiram enveredar por nova greve, que ficou desde já agendada para dia 9 de Junho, caso a EMEL não venha em tempo útil rectificar a sua posição na mesa das negociações e apresentar uma proposta que se coadune com as necessidades dos trabalhadores, que foram, são e continuarão a ser, o gerador da sua riqueza!
A força duma grande paralisação fez-se sentir e far-se-á sentir de novo! Os trabalhadores não desistem nem cedem na luta por uma negociação que os valorize como consideram ser justo, necessário e possível!
FONTE: CESP