Docentes do 1º Ciclo subscreveram mais de 3000 cartas dirigidas ao ministro da Educação
— Exigem respeito, cumprimento de promessas e melhores condições de trabalho —
6 de maio (sexta-feira), a partir das 10:00 horas, junto ao ME (R. Infante Santo)
Numa carta dirigida ao ministro da Educação, a FENPROF propôs aos professores do 1.º ciclo que subscrevessem um texto que coloca um conjunto de questões, problemas ou dificuldades que afetam de forma significativa a vida nas escolas e dos docentes deste nível de ensino.
As condições de trabalho tendem a agravar-se – declaram nessa carta – e para esta situação contribuem “a não redução do número de alunos por turma, o envelhecimento da classe docente, o aumento para a idade da aposentação e o desrespeito pelos horários de trabalho”.
Os signatários reclamam, ainda, do facto de o Partido Socialista ter chegado a comprometer-se a, “sem contrariar a convergência dos regimes de idade da reforma”, procurar soluções para “dar a possibilidade aos professores em monodocência de desempenhar outras atividades que garantam o pleno aproveitamento das suas capacidades profissionais”. Até hoje, esse compromisso foi apenas uma promessa vã e não houve qualquer caminho percorrido para lhe dar resposta.
O texto da referida Carta pode ser consultado, na íntegra, em https://dados.fenprof.pt/521.
No dia 6 de maio (sexta-feira), a partir das 10:00 horas, uma delegação da FENPROF composta pelo Secretário-Geral da FENPROF, por outros membros do Secretariado Nacional e da Coordenação Nacional do 1.º Ciclo do Ensino Básico, dirigir-se-á ao ME (Av. Infante Santo) para fazer a entrega de mais de três mil cartas recolhidas nas escolas do 1.º CEB.
Fonte FENPROF