Dia 22 de Abril às 13h Trabalhadores da EMEL reúnem-se à porta da sede da empresa (Lumiar)
Exigem negociação séria do Caderno Reivindicativo e não aceitam aumentos salariais de tostões
Os trabalhadores da EMEL, vão realizar no próximo dia 22 de Abril de 2022 às 13h, junto à Sede da EMEL, Alameda das Linhas Torres, 200, 1750-150 Lisboa, um Plenário de Trabalhadores a exigir seriedade e respeito por quem produz a riqueza da empresa e serem recebidos pelo Conselho de Administração da EMEL.
Os trabalhadores da EMEL entregaram, no início do mês de Abril, um abaixo-assinado ao Conselho de Administração (CA) e à Câmara Municipal de Lisboa (único accionista da empresa) a exigir respeito na negociação do Caderno Reivindicativo e a manifestar a sua disponibilidade para levar a cabo todas as formas de luta necessárias para alcançar os seus objectivos, nomeadamente, com a realização de uma greve, caso a empresa não altere a sua proposta.
A determinação manifestada pelos trabalhadores levou o CA da EMEL a apresentar uma nova proposta de aumento salarial, passando de 15€ para 20€, ou seja, de 0,50€/dia para 0,66€/dia, o que é muito insuficiente!
O CA da EMEL por um lado assume, publicamente, que recuperou financeiramente aos níveis pré-pandemia, apresenta planos de investimentos de largos milhões e prevê receitas para 2022 superiores a 40 milhões de euros, enquanto por outro, diz aos seus trabalhadores que não pode ir mais longe na valorização dos salários!
Com esta nova proposta, a EMEL continua a querer dar aumentos de tostões e continua a não dar resposta a um conjunto de outras importantes reivindicações dos trabalhadores, desvalorizando assim quem trabalha.
Os trabalhadores da EMEL estão em luta:
- Pelo aumento dos salários em 90€ a todos os trabalhadores;
- Pela atribuição de Diuturnidades;
- Pelo aumento do subsídio de penosidade para 80€ e pelo fim da discriminação;
- Pelo aumento do subsídio de turnos e no transporte de valores;
- Por 25 dias úteis de férias e dispensa no dia de Aniversário.
Fonte: CESP