Na segunda reunião de negociação da actualização salarial para este ano, nas empresas do Grupo EDP, os representantes da administração fizeram saber que a mísera proposta de 0,5 por cento, apresentada dia 2, será uma posição final. Tal declaração foi vivamente contestada pela Fiequimetal.
Não se pode admitir tal postura de «quero, posso e mando», que representa uma total desvirtuação do papel das comissões negociadoras e dos sindicatos. Numa informação difundida ontem, a federação avisa que essas afirmações patronais só podem levar a um extremar de posições e a um endurecimento da luta por melhores condições salariais.
A Fiequimetal reafirmou que pretende negociar todas as matérias da proposta reivindicativa que apresentou, assim como as matérias da proposta de 2021 que dizem respeito a avaliação e progressões nas carreiras - matérias cuja negociação ficou pendente, depois da abrupta ruptura negocial por parte da administração.
No comunicado são ainda prestadas informações sobre o regime de disponibilidade, os direitos de Saúde e o teletrabalho.
A próxima reunião ficou marcada para dia 16.