Os trabalhadores da CAMO têm razões de sobra para se unirem e lutarem pelos seus direitos, nas greves convocadas para todas as terças e quintas-feiras de Fevereiro, das 15h30 às 16h30, acompanhadas de recusa do trabalho
Num comunicado ao pessoal da fábrica de autocarros de Vila Nova de Gaia, a anteceder o primeiro dia de greve, ontem, o sindicato destacou, como motivos para a luta, a discriminação salarial, o uso e abuso da precariedade e a visão descartável que a administração tem dos trabalhadores.
As reivindicações foram sintetizadas em quatro pontos:
- Aumentos salariais dignos para todos os trabalhadores;
- Eliminação das discriminações salariais;
- Requalificação das categorias profissionais;
- Passagem dos trabalhadores com vínculo precário para o quadro de efectivos.
Durante a greve de ontem, um grupo de trabalhadores concentrou-se, em piquete, no exterior da fábrica.
A próxima jornada, com contornos semelhantes, está marcada para amanhã, dia 3.