Os trabalhadores das empresas do Grupo Efacec não aceitam a indefinição e instabilidade quanto ao futuro, rejeitam a reprivatização e exigem medidas para retomar o trabalho, tal como controlo do dinheiro público ali aplicado, como foi hoje reafirmado, numa nova jornada organizada pelo SITE Norte.
Trabalhadores em greve parcial, entre as 14 e as 16 horas, concentraram-se na portaria principal do Pólo da Arroteia, onde está situada a sede da Efacec, tal como tinham feito nos dias 10 e 30 de Novembro.
Como medidas urgentes exigidas do Governo, foram reafirmadas:
- aquisição de matérias-primas;
- integração do Grupo Efacec no sector empresarial do Estado, em vez da reprivatização;
- demissão da administração, para que não continue a raposa dentro do galinheiro.
A argumentação dos trabalhadores e do seu sindicato ficou expressa numa resolução aprovada a 30 de Novembro e que permanece actual.
Na jornada de hoje estiveram presentes vários dirigentes sindicais e representantes de outras entidades.
Fizeram breves intervenções, saudando e estimulando a luta dos trabalhadores, necessária para a defesa dos seus direitos e interesses, mas também para acautelar o interesse nacional (tanto pela defesa deste importante grupo industrial, como pela fiscalização da forma como são aplicadas as verbas ali aplicadas pelo Estado ou com garantias públicas), entre outros:
- Isabel Camarinha, secretária-geral da CGTP-IN;
- Rogério Silva, coordenador da Fiequimetal;
- Miguel Ângelo Pinto, coordenador do SITE Norte;
- José Pedro Rodrigues, vereador da CM Matosinhos.