Depois da forte jornada de dia 10, com uma greve que teve adesão muito forte e com uma concentração muito participada, no complexo-sede da Efacec, os trabalhadores e o SITE Norte debatem novas formas de luta, para resolver
A greve de quarta-feira, das 14 às 16 horas, e a concentração na portaria principal do Pólo da Arroteia, sede da Efacec, foram realizadas para exigir medidas urgentes do Governo, a começar pela garantia de aquisição de matérias-primas; para contestar a reprivatização e defender a integração do Grupo Efacec no sector empresarial do Estado; e para reclamar a demissão da administração, que o Governo manteve, deixando a raposa dentro do galinheiro.
Como foi salientado nas intervenções e declarações de dirigentes sindicais, a nacionalização é a melhor garantia, do ponto de vista da defesa dos postos de trabalho, e também para o futuro da Efacec, uma empresa estratégica, altamente tecnológica e essencial para Portugal.
O Governo deve dar prioridade aos interesses dos trabalhadores, da região e do País, que não é o que tem sucedido, quando deixa sem fiscalização o dinheiro que tem injectado na empresa.
Os trabalhadores da Efacec não sentem que haja um projecto de futuro, na linha da reprivatização, e as preocupações crescem quando vêem a troca da frota automóvel da administração.
O comportamento do Governo suscita dúvidas sobre se não haverá intenção de desvalorizar a Efacec, antes de a alienar.
Em plenários, a realizar esta sexta-feira, dia 19, os trabalhadores e o sindicato vão analisar a situação e decidir as formas de continuação da luta.