Em vésperas de greve nacional dos trabalhadores da administração pública, o governo convocou reuniões de Negociação, chegando à mesa negocial sem quaisquer propostas para resolver os problemas dos trabalhadores da Administração Pública.
“Anunciando” as medidas que já tinham sido rejeitadas pela Frente Comum insistem em não dar resposta a problemas concretos cuja solução imediata não só é possível, como necessária. Referindo que há “medidas que vão cair”, como a alteração das posições remuneratórias de entrada na carreira dos Assistentes Técnicos e dos Técnicos Superiores, na verdade, tais medidas nunca chegaram a ser mais do que intenções.
Reafirmando que é necessária uma alteração da política salarial na Administração Pública, a Frente Comum considera que o governo tem que dar resposta aos problemas dos trabalhadores, resposta essa que está patente na Proposta Reivindicativa Comum para 2022.
Matérias como: o aumento do subsídio de refeição; a atribuição a todos os trabalhadores da Administração Pública de relevante ou equivalente no atual ciclo avaliativo; a contagem do tempo de serviço aos trabalhadores integrados via PREVPAP, aos trabalhadores ex-militares e a todos os que dela dependem para progredir; a justa e correta contabilização dos pontos para efeitos de progressão; a redução dos descontos para a ADSE de 14 para 12 meses e de 3,5 para 1,5%; a reposição dos dias de férias; a reposição do direito a indemnização por acidente em serviço; e o fim da precariedade na Administração Pública, entre outras matérias que não só perduram há anos como se agravam, têm que ter uma resposta imediata!
Amanhã, 12 de novembro, em Greve, os trabalhadores da Administração Pública estarão em luta exigindo resposta ao governo para os problemas que identificam e exigindo condições para prestar um melhor Serviço Público às populações.
Fonte: Frente Comum