Hoje, dia em que SONAE inaugura um novo armazém de Frio em Azambuja, dirigentes e delegados sindicais do CESP fizeram uma acção de denúncia e protesto naquele local. Exigem carreira profissional digna para os trabalhadores, estabilidade no emprego e a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho.
A Associação Patronal das Empresas de Distribuição, cuja presidente é a SONAE, bloqueia a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, empurrando a quase totalidade dos salários deste sector para o SMN e mantém sem carreira profissional milhares de trabalhadores em todos os armazéns destas empresas.
Na SONAE, à ausência de carreira profissional dos trabalhadores de Armazém, soma-se o recurso a milhares de trabalhadores de empresas de trabalho temporário, que permanecem no exercício de funções neste armazém por vários anos, em completa precariedade, a ocupar postos de trabalho permanentes.
Acresce ainda, ser politica da SONAE, a entrega a empresas externas (por exemplo, a DHL) de parte dos serviços ou da totalidade dos serviços de determinados armazéns, colocando centenas de trabalhadores no âmbito do Código do Trabalho.
A SONAE, membro e presidente da associação patronal do sector, tem sucessivamente bloqueado a negociação colectiva. Aposta nos baixos salários e na desregulação horária que impedem a conciliação da vida pessoal e profissional, utilizando as plataformas digitais para alterar os horários de trabalho sem o seu consentimento.
Os Trabalhadores, Dirigentes e Delegados sindicais do CESP exigem:
- Aumento dos salários de todos os trabalhadores;
- Carreira profissional dos operadores de armazém equiparada à carreira profissional das lojas;
- Revisão do Contrato Colectivo de Trabalho, sem perda de direitos.
RESOLUÇÃO - É URGENTE A REVISÃO DO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO
FONTE: CESP