O CESP tem conhecimento de que os trabalhadores do Pingo Doce que acompanham os seus filhos menores na toma da vacina covid-19 vão ser penalizados na sua retribuição.
O CESP enviou oficio à empresa a exigir que a ausência seja justificada e remunerada. Até ao momento, o sindicato ainda não obteve resposta.
A empresa considera que este tempo de ausência é justificado, mas não é remunerado.
O Pingo Doce que manifesta, pública e constantemente, que é uma empresa com responsabilidade social, vem desta maneira condicionar os trabalhadores, que sempre estiveram na linha da frente desde o início da pandemia, no acompanhamento dos seus filhos na toma da vacina.
Importa referir que a DGS determina que as crianças menores de idade têm de ser acompanhadas pelos pais, e estes têm de assinar a declaração de consentimento na toma da vacina.
Não se compreende esta posição do Pingo Doce, que ao longo deste tempo tem promovido a sua imagem na adopção de medidas de combate a esta pandemia, e decida castigar os trabalhadores que cumprem com a recomendação da DGS na vacinação universal das crianças.
Com esta prática, o Pingo Doce demonstra uma vez mais que os lucros são mais importantes de que a saúde e segurança dos seus trabalhadores e familiares.
Fonte: CESP