STEC convoca greve e concentração junto à sede da Caixa Geral de Depósitos para 9 de Agosto

CGD 104O STEC, a Organização Sindical mais representativa dos trabalhadores do Grupo CGD, convocou uma greve no Grupo CGD para o próximo dia 9 de agosto, bem como uma concentração no mesmo dia pelas 12 Horas - da CGD – AV João XXI.

Principais razões da greve:

- Exigir da Administração da CGD uma negociação efetiva da Tabela Salarial e Cláusulas de Expressão Pecuniária para 2021. A CGD foi a Instituição Bancária que mais lucros obteve em 2020, para os quais os trabalhadores foram determinantes, estando na linha da frente durante a pandemia, no entanto, até à data a empresa não apresentou qualquer proposta de aumentos salariais mesmo após o STEC ser forçado a requerer a conciliação no Mistério do Trabalho e já terem decorrido três reuniões;

- Por melhores condições de trabalho, a autêntica razia na redução do número de trabalhadores tem conduzido a um aumento da pressão, assédio e baixas por burnout, a que acresce a imposição de objetivos irrealistas, milhares de horas extraordinárias que não são remuneradas mesmo após as várias denúncias que este Sindicato já fez chegar à Autoridade para as Condições do Trabalho;

- Contra a autêntica banalização e massificação do assédio na CGD, nomeadamente, no ataque de que são alvo os trabalhadores selecionados para saírem da empresa através dos programas de Rescisão por “Mútuo” Acordo e Reformas Antecipadas que, quando não aceitam a proposta da Empresa, perdem os complementos remuneratórios, são transferidos do local de trabalho e passam a desempenhar funções inferiores à sua categoria, prática esta que levou o STEC a instaurar processos em tribunal contra a CGD;

- Contra a destruição de postos de trabalho e o encerramento de mais agências. Entre 2017 e 2020 foram reduzidos 2300 trabalhadores e 150 agências, tornando incomportável o salutar trabalho na empresa, e degradando a consecução do papel de Banco Público quanto à promoção da coesão territorial e financiamento à economia;

- Pela contabilização dos 4 anos de carreira que foram cortados aos trabalhadores da CGD dos anos de 2013 a 2016. Assistimos à gradual reposição para o funcionalismo público daqueles anos. E muito bem! O triste é que as leis que recuperaram aqueles anos para aqueles trabalhadores, tenham deixado de fora os trabalhadores da CGD.

Não basta dizer que os salários em Portugal são baixos e que o salário médio se está a aproximar do salário mínimo!

O Aumento dos salários é fundamental!

O STEC apela à solidariedade com a luta dos trabalhadores do Grupo CGD e convida esse órgão a participar na Concentração de Trabalhadores.

FONTE: STEC