Trabalhadores da Dia Minipreço em luta, fortes e unidos em todo o país!
A luta dos trabalhadores da Dia Minipreço tem-se vindo a desenvolver e a intensificar nas lojas e armazéns em todo o país!
Em Maio, os trabalhadores deram um fortíssimo sinal da sua insatisfação e da exigência de mais e melhores salários, pela dignificação das carreiras nos armazéns e da antiguidade, obrigando a empresa a propor um aumento salarial para todos os trabalhadores, já em 2021.
A proposta de aumentos de 30€, a aplicar em três fases, até final do ano, não é mais que a antecipação em um mês da aplicação do salário mínimo, que vai ocorrer em Janeiro de 2022.
Os trabalhadores exigem um aumento imediato e integral, com valores que dignifiquem as carreiras e a antiguidade de todos!
Nas acções de 24, 25 e 26 de Junho nos armazéns, e no dia 25 também nas lojas de todo o país, essa exigência ficou demonstrada!
Fortes adesões nos armazéns durante os três dias, muitas lojas fechadas e com funcionamento condicionado por todo o país, foram um claro sinal da disponibilidade para a luta, e da profunda insatisfação dos trabalhadores na Dia Minipreço.
Grande participação, na concentração, em frente ao armazém de Alverca, no dia 25, com cerca de 200 trabalhadores, de todos os distritos do país, das lojas e de todos os armazéns de logística, apesar das condicionantes e dificuldades relacionadas com a pandemia da COVID-19.
O CESP saúda todos os trabalhadores que estão em luta na Dia Minipreço em defesa dos seus direitos, do seu futuro e das suas famílias, certos de que resistir é já vencer e que o caminho para a vitória será sempre a unidade e a força dos trabalhadores!
A Luta Continua!
A Comissão Sindical do CESP já enviou pedido de reunião à direcção da empresa, para:
Exigir o aumento salarial de imediato e integral, com valores que dignifiquem as carreiras e a antiguidade de todos;
Denunciar e participar na resolução nos problemas de condições de trabalho que frequentemente são detectados nos locais de trabalho de todo o país;
Transmitir a força e vontade dos trabalhadores, de continuar a lutar!
Fonte: CESP