O Mercadona usa artifícios para dizer que é melhor que qualquer outro patrão mas, na verdade, ataca de igual forma os direitos dos trabalhadores e os seus direitos.
O Mercadona obriga os trabalhadores a assinarem um contrato individual de trabalho, onde está definido que o pagamento do subsídio de Natal e de Férias é pago em duodécimos.
O Mercadona obriga, porque senão se assinar este contrato, não se pode trabalhar!
Foi pela Luta que se conquistaram os subsídios de Natal e de Férias, na Luta dos nossos antepassados.
Foi na Luta mais recente que se acabou com o pagamento dos subsídios em duodécimos!
Será pela Luta que acabaremos com mais este ataque por parte desta empresa!
O Mercadona adoça a boca de quem precisa de trabalhar, dizendo que os salários que paga são superiores ao que se paga na grande distribuição.
Mas isso é mentira!
O que o Mercadona faz é pagar o Salário Mínimo Nacional!
O que o Mercadona faz depois, com mais um dos seus artifícios, é pagar um suplemento aos trabalhadores que vai diminuindo, de cada vez que o Salário Mínimo Nacional sobe.
Isto não é mais que o que fazem os patrões neste sector, com prémios que enjaulam os trabalhadores!
Se o Mercadona quer pagar mais, pode pagar mais. Não há lei que o proíba.
Mas porque não está tudo como salário?
Porque precisa o Mercadona de andar com suplementos?
Assim é fácil dizer que os salários de quem trabalha no Mercadona são superiores.
Se juntarmos o pagamento do suplemento com o pagamento dos duodécimos, as contas são fáceis de fazer.
Já reunimos com a empresa no sentido de resolvermos alguns problemas detectados pelos trabalhadores, nomeadamente, no que diz respeito à marcação de férias ou mesmo da aplicação do estatuto Trabalhador-Estudante, que a empresa teima em não ceder aos seus trabalhadores.
Desta reunião, não existiu resposta de resolução dos problemas.
Fonte: CESP