Com a greve de três dias, que culminou com uma muito participada concentração no exterior da fábrica, dia 23, os trabalhadores da Amtrol-Alfa, organizados no SITE Norte, deram um importante passo na exigência de resposta ao Caderno Reivindicativo e um forte contributo para a exigência nacional de valorização do trabalho e aumento dos salários.
Na maior produtora de botijas de gás da Europa, tinham já ocorrido vibrantes jornadas de luta nos dias 14 de Maio e 2 de Junho. Uma vez que a administração persistiu em não atender as reivindicações aprovadas em plenário, concretizou-se a greve nos dias 21, 22 e 23.
Na tarde de dia 23, muitos dos trabalhadores em greve reuniram-se junto da portaria das instalações da Amtrol-Alfa, no Lugar de Pontilhões, em Brito (Guimarães), com faixas e bandeiras, trazendo para a estrada, à vista de todos, as justas razões da sua luta.
Apoiados por um carro com instalação sonora, os trabalhadores gritaram palavras de ordem, como «O custo de vida aumenta, o povo não aguenta», «Alfa, escuta! Os trabalhadores estão em luta».