Trabalhadoras da CURPI - Comissão Unitária de Reformados e Pensionistas de S. João da Talha, que estão na linha da frente, sofrem repressão, são despedidas. Uma é delegada sindical do CESP
Acção de solidariedade e denúncia - 18 de Maio – 10H
O CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, vai realizar no próximo dia 18 de Maio de 2021 às 10h, junto à CURPI, Rua Almada Negreiros, nº3, 2695-511 - São João da Talha, uma concentração de solidariedade e denúncia da repressão vivida pelas trabalhadoras, duas delas despedidas, em que uma é Delegada Sindical do CESP.
A Direcção da CURPI que afirma que a sua missão é respeitar e dignificar as pessoas, tudo tem feito para descredibilizar e humilhar trabalhadoras que estão na instituição desde a sua criação e que tudo têm dado por ela.
Suspendeu por 6 meses e despediu a delegada sindical, porque vê todas as reivindicações como uma afronta.
As trabalhadoras da CURPI, desde o início da pandemia com o encerramento do Centro de Dia, mantiveram-se na linha da frente e redobraram esforços para apoiar os utentes no seu domicílio.
Em reconhecimento da disponibilidade e esforço destas trabalhadoras, a direcção da CURPI, tem respondido com uma postura autoritária e desvaloriza o seu trabalho e empenho.
Também a Directora Técnica exerce pressão psicológica, ameaças e faltas de respeito constantes com gritos ou murros nas mesas.
Chegámos ao ponto em que uma das trabalhadoras não aguentou a pressão e despediu-se, depois de estar cinco anos a exercer funções que não eram as suas, cuidando zelosamente dos utentes.
É ainda do conhecimento do sindicato que a Direcção tem falado individualmente com as trabalhadoras sindicalizadas, para que ponderem essa decisão e desistam de ser sindicalizadas.
Após algumas conversas com o CESP, a Direcção da CURPI recuou na sua intenção de despedir ambas as trabalhadoras por justa causa. Numa clara tentativa de remediar o mal já feito, a Direcção ofereceu uma indeminização a cada uma das trabalhadoras, mas ambas recusaram mantendo a luta pelo regresso ao seu posto de trabalho.
As Trabalhadoras e o CESP não aceitam estes ataques aos direitos, liberdades e garantias.
FONTE: CESP