No passado dia 5 de maio o STIAC esteve em reuniões com os trabalhadores da Maçarico. Foram realizados 2 plenários, tanto na Maçarico em Praia de Mira como na Maçarico em Cantanhede onde estiveram presentes cerca de 60 trabalhadores.
Numa empresa onde impera o salário mínimo nacional na maioria dos trabalhadores, onde cada vez mais as diferenças salariais vão sendo diminuídas nas mais diversas categorias profissionais sendo de extrema importância a revisão do contrato coletivo de trabalho.
As trabalhadoras que recebiam acima do previsto no contrato coletivo vão vendo o seu salário cada vez mais próximo do salário mínimo nacional.
A empresa continua a não aceitar as progressões automáticas na carreira previstas no contrato coletivo de trabalho referente ao setor tendo o Stiac já interposto uma ação judicial para resolver esta situação.
É de extrema importância a revisão do C.C.T. em vigor para que os salários sejam revistos. Existem já reuniões marcadas com a associação representante da empresa de forma a dar início a atualização das tabelas salariais e subsídio de refeição.
Também nesta empresa os representantes sindicais são prejudicados no subsídio de alimentação cada vez que estão em exercício das atividades sindicais.
O STIAC alertou também para que os trabalhadores não voltem a ceder na imposição feita pela empresa em 2020 para o gozo de ferias fora do período legal para a sua marcação, ou seja, de 1 de maio a 31 de outubro.
O STIAC lembrou também para a contabilização de gozo dos dias de Nojo, ou seja, apenas são contabilizados para tal os dias efetivos de trabalho.
Os trabalhadores transferidos para as instalações de Cantanhede sem qualquer adenda ao contrato estão a ser prejudicados em mais uma hora diária na sua deslocação, sem estarem a ser compensados por tal.
A justificação da epidemia não pode ser desculpa para que a empresa não atualize os seus salários. Recordamos que nesta empresa não existem prémios de produtividade, não existem prémios de assiduidade, não existem avaliações, não existem aumentos anuais. O que existe é o salário mínimo nacional e o subsídio de alimentação.
O STIAC continua a chamar a atenção dos trabalhadores para a urgente necessidade de romper com o modelo de baixos salários imposto pela empresa que ao longo dos anos continua a produzir a um bom ritmo, com exportações para vários países da europa.
Fonte: STIAC