Os Trabalhadores são Essenciais
O Trabalho é Máximo - O Salário é o Mínimo
Os trabalhadores do sector social neste 1º de Maio estão em Luta:
· Pelo Aumento do salário de todos os trabalhadores
· Pela Valorização das Carreiras e Categorias Profissionais
· Pela Admissão de mais trabalhadores
· Pelo Pagamento do trabalho extraordinário prestado
· Pelo pagamento em dobro do trabalho em dia feriado
Ao longo do último ano os trabalhadores das IPSS, Misericórdias e Mutualidades foram “o rosto esquecido” da luta contra a pandemia.
Estiveram sempre na linha da frente. Sem tempo para ter medo ou pensar no risco que corriam.
Muitos foram confinados no interior das instalações com os utentes por 24h, 15 dias consecutivos. Longe das suas famílias, factor essencial para reagir à exaustão.
Outros, trabalharam, 12h por dia, 7 e 14 dias consecutivos. Milhares foram infectados nos seus locais de trabalho e para lá voltaram após recuperação. Muitos, não voltaram. Sobre esses, continua o silêncio.
Os trabalhadores, mais uma vez, deram a resposta que os utentes necessitavam, porque sem os trabalhadores a resposta à pandemia não teria sido possível.
Fizeram-no conscientes do seu papel essencial e em respeito pelo bem-estar dos utentes.
Já as instituições, essas, continuam a pagar o Salário Mínimo Nacional, a impor horários em espelho de 12H por dia 7 dias consecutivos, com o silêncio da Sra. Ministra do Trabalho e Segurança Social.
O Aumento dos salários de todos os Trabalhadores do sector social e a valorização das suas categorias e carreiras profissionais é urgente e fundamental.
É INACEITÁVEL que os Trabalhadores das IPSS’s, Misericórdias e Mutualidades continuem a receber o Salário Mínimo Nacional e a trabalhar no limite das suas forças por falta de trabalhadores.
Os trabalhadores estarão em greve e participarão nas iniciativas da CGTP-IN de comemoração do 1º de Maio por todo o país.
Fonte: CESP