Os trabalhadores da Rádio Popular não podem pagar a factura da pandemia, como se fossem culpados pela sua existência e pelas decisões tomadas pelo governo para a mitigar.
Num ano particularmente difícil, e onde desde o início da pandemia os trabalhadores da Rádio Popular nunca pararam, estiveram sempre no activo e disseram “presente” independentemente das dificuldades, todo este esforço apenas valeu para se verem confrontados com várias crueldades por parte da empresa.
Os trabalhadores por todo o país viram-se obrigados por imposição da empresa a trabalhar 6 dias por semana, apenas com 1 folga. Noutros casos, para manterem o direito ao gozo das duas folgas, foram obrigados a compensar as horas nos outros dias em que estão escalados.
São sujeitos à desregulação completa e total dos horários face a esta imposição por parte da empresa, uma exigência enorme e uma fasquia elevada nos objectivos propostos, uma vez que se a maioria da facturação das lojas sempre foi ao fim de semana e estando esta a encerrar às 13 horas equivale a dizer que um terço do tempo de atendimento ao cliente está “perdido”, mas nem com isso os patamares de exigência na concretização de objectivos foram ajustados de forma justa e equilibrada.
Os trabalhadores da Rádio Popular não podem pagar a factura da pandemia, como se fossem culpados pela sua existência e pelas decisões tomadas pelo governo para a mitigar.
É hora de dizer basta!
Sabias que:
O horário de funcionamento é diferente de horário laboral?
A empresa exige que compenses as horas dos fins de semana com um corte de uma folga e não paga o correspondente subsídio de alimentação?
O CESP propôs e informou que poderiam os trabalhadores continuar a laborar aos fins de semana concluindo a sua normal jornada de trabalho à porta fechada e a empresa assobiou para o lado?
Com a intervenção do CESP, os salários dos trabalhadores do armazém e dos serviços foram melhorados?
Propusemos à administração o pagamento incondicional de % sobre as megas que fazemos e colocaram incondicional o pagamento nas famílias de grandes domésticos a partir de um valor mínimo uma percentagem?
Com a intervenção do CESP, o CCT do Porto está a ser aplicado num melhoramento de salário através da aplicação da percentagem de acréscimo sobre Domingos e Feriados trabalhados?
Existe uma Comissão Sindical composta por dirigentes e delegados de Norte a Sul do País?
BASTA DE:
Horários desregulados;
Atropelos sucessivos dos direitos e da aplicação dos CCT;
Fazer mais dias de trabalho e não receber o subsídio de alimentação correcto;
Basta definitivamente de assobiar para o lado às justas propostas e sugestões que o CESP desde o início fez com base nas opiniões e contributos dos trabalhadores.
QUANDO:
Começam a responder às questões e problemas que o CESP coloca?
Acabam com a desregulação dos horários de trabalho?
Pagam e Valorizam os Apoios à EGL?
Aumentam o valor do prémio de loja?
Quando é que te juntas ao CESP para ter mais força a intervir para resolver estes e outros problemas?
FONTE: CESP