Enfermeiros: Plano de vacinação é exequível e deve ser concretizado pelos profissionais competentes

Plano de vacinação é exequível e deve ser concretizado pelos profissionais competentesPlano de vacinação
É exequível e deve ser concretizado pelos profissionais competentes, os enfermeiros, dentro do SNS.

Prevê-se que a partir de meados de abril, com a chegada de um número elevado de vacinas, se inicie a vacinação massiva da população.

Neste contexto, no anunciado plano deve constar:

1º O exato número de centros de vacinação que vão funcionar e onde;

2º Qual o objetivo de vacinação diária em cada um desses centros;

3º Ministério da Saúde deve, em articulação com as ARS e Agrupamentos de Centros de Saúde devem fazer o levantamento de quantas equipas de enfermeiros são necessários para atingir o objetivo predefinido;

4º Definir o período excepcional de funcionamento destes centros de vacinação. É preciso planear, também, e dar essa perspectiva aos portugueses, da retoma do normal funcionamentos dos centros de saúde;

5º Ministério da Saúde/Governo devem de imediato efetivar todos os enfermeiros em situação precária. Todos são absolutamente necessários não só por causa da vacinação mas, e principalmente, porque as necessidades em cuidados de saúde dos portugueses aumentaram;

6º A possibilidade alvitrada por autarquias de contratar enfermeiros configura um desperdício. Como também assumiram os autarcas, não há enfermeiros disponíveis no mercado para contratar, o que significa que a opção seria contratar horas de trabalho de enfermeiros que já exercem noutras instituições. A dispersão de profissionais que poderá ocorrer, caso esta fosse a opção, é preocupante e pode colocar em causa o objectivo que todos pretendemos atingir;

7º Não é opção o Plano de vacinação ser alargado às farmácias. O Plano de Vacinação Nacional é para ser concretizado dentro do SNS e com os seus profissionais. Esta vacinação, em concreto, seja pela possibilidade de efeitos adversos mas principalmente pelos registos obrigatórios, deve acontecer com as medidas de segurança impostas pela Direção Geral de Saúde.

FONTE: SINDICATO DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES