O Grupo Auchan, mesmo em contexto de pandemia teve um crescimento de lucros em 2020, mas os trabalhadores, considerados “essenciais” e que contribuíram para o sucesso da empresa, continuam a receber salários baixos.
Auchan continua a rejeitar reunir com os representantes dos trabalhadores
O Grupo Auchan no ano de 2020, mesmo em contexto de pandemia teve um crescimento de lucros, mas os trabalhadores considerados “essenciais” e que contribuíram para o sucesso da empresa, continuam a receber salários baixos. O aumento das vendas online devido ao contexto social que a pandemia provocou, aumentou exponencialmente as vendas e por consequência os lucros do Grupo.
O Grupo Auchan tem todas as condições financeiras para melhorar as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores ao seu serviço, corrigir as injustiças nas carreiras profissionais, e acabar com os horários desregulados e desumanos nos locais de trabalho.
Queremos esclarecimentos, até ao momento sem resposta por parte da empresa, de operadores com 5 anos de antiguidade estarem a receber a mais 40 euros do que os operadores com 30 anos de antiguidade e, exigimos a correcção de todas as situações de discriminação salarial.
A empresa decidiu, recentemente, alterar a forma de processar os descontos de faltas, penalizando, mais uma vez, os trabalhadores.
Ao descontar 8h em vez de 1 dia, a empresa desconta assim 1,36 do dia. Ou seja, considerando um salário de 690€, em situação de 1 dia de falta a empresa passou a descontar 31,85€ em vez dos 23€ que descontava até aqui. Medida que não aceitamos, não compreendemos e penaliza os trabalhadores.
O aumento dos salários, que as empresas da grande distribuição avançaram em Janeiro de 2021, trazem à evidência a realidade dos salários que os trabalhadores da Auchan recebem, ou seja, o salário base mais baixo comparativamente com outras empresas.
FONTE: CESP