Considerados fundamentais, porque nunca deixaram de trabalhar quando grande parte do País continua confinado, os trabalhadores, homens e mulheres, do sector da Construção Civil e Obras Públicas são esquecidos pelo Governo e pela Autoridade das Condições de Trabalho (ACT), quando se trata de impedir despedimentos ilícitos, caducidades antecipadas de contratos de trabalho e falta de pagamento de salários e subsídios.
As sucessivas promessas de assegurar a protecção dos trabalhadores nos locais de trabalho face à Covid-19 não se concretizaram com a extensão necessária e a fiscalização só é feita para aparecer na televisão.
Sobram anúncios governamentais e faltam medidas que concretizem o rastreio, a realização de testes e a suspensão de obras que não garantam condições de higiene e segurança.
Os trabalhadores da Construção estão no “pelotão da frente” para trabalhar, mas são colocados no “carro-vassoura” para vacinar.
Para divulgar estes e outros problemas, designadamente através de testemunhos reais gravados, de trabalhadores, homens e mulheres do sector, bem como para tornar públicas as reivindicações sindicais actuais, convocam-se os órgãos de comunicação social para uma CONFERÊNCIA DE IMPRENSA.
FONTE: FEVICCOM