Greve dos trabalhadores da DHL
25 de Fevereiro
Piquete às 10H frente à sede da empresa, na Vialonga, com a presença da Secretária-Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha
Os trabalhadores da DHL não aceitam aumentos de miséria, poucos euros acima do Salário Mínimo Nacional.
Ainda para mais, a empresa não se mostra receptiva para ouvir as reivindicações de quem lhes produz o lucro. O CESP, solicitou em Novembro de 2020 uma reunião com a Direcção de Recursos Humanos. No entanto, começa a ser já normal por parte do DHL comunicar aos trabalhadores o que pretende implementar no próximo ano e com isto desvirtua a reunião, que não é de negociação, mas sim de mera informação sobre as decisões tomadas pela administração.
Na mesa de negociação ou no local de trabalho, não nos demitimos do nosso papel de dinamizar a luta por melhores salários, por horários dignos, por mais e melhores condições de trabalho nos armazéns.
É fundamental o aumento significativo dos salários de todos os trabalhadores, bem como se exige a valorização dos trabalhadores, das suas carreiras e qualificações adquiridas.
Os trabalhadores exigem:
· Aumento geral dos salários em 90€ (3€/dia) para todos os trabalhadores;
· Aumento do subsídio de alimentação em 1€/dia para todos os trabalhadores;
· Atribuição de 1 diuturnidade por cada 5 anos na empresa, até ao máximo de 3, no valor de 30€ cada uma;
· Não penalização dos prémios de assiduidade ou produtividade dos trabalhadores que utilizem os direitos de parentalidade previsto na lei;
· Fixação do trabalho nocturno a partir das 20h e até às 07h do dia seguinte, pago com acréscimo de 30% relativamente ao pagamento de trabalho equivalente prestado durante o dia;
· Subsídio de turno de 3€/dia;
· 25 dias úteis de férias;
· 39h semanais em 2021, com redução progressiva até às 35h semanais sem perda de retribuição;
· Criação da Comissão de Higiene e Segurança no Trabalho.
Particularmente, os trabalhadores exigem o fim da pressão, repressão e perseguição aos trabalhadores do armazém Plaza 1 de Azambuja por terem exercido o seu direito e recusado a alteração dos seus descansos ao Fim de Semana. Como represália, foi negado a estes trabalhadores realizar trabalho extraordinário e foi atribuído os trabalhos mais pesadas do armazém.
FONTE: CESP