A Frente Comum repudia a continuidade de políticas que não valorizam os salários dos trabalhadores dos serviços públicos.
A generalidade dos trabalhadores não tem qualquer aumento salarial desde 2009 e os entraves à progressão por via do SIADAP e da destruição das carreiras em 2005 continua a ser a realidade.
É inadmissível que em 2021,
• enquanto as despesas com pessoal apenas aumentem em 4,3% (valor inclui a remuneração anual de mais 7800 trabalhadores)
• as despesas com Aquisição de Bens e Serviços (onde se incluem serviços de consultadoria e outras aquisições de serviços) vão crescer 9,1% (+1 272 milhões de euros);
• e os encargos com Parcerias Público-Privadas ascendem aos 1548 milhões €, dos quais 1218 milhões dizem respeito a PPP Rodoviárias, onde o investimento dos privados representa um total global, entre 1998 e 2019 de apenas cerca de 8%.
Exemplos da “má-gestão”: em 2020 o Estado gastou com 3 empresas de trabalho temporário 3 milhões de euros para contratação de trabalhadores sem direitos, meio milhão de euros com duas sociedades de advogados ou 300 mil euros com uma única empresa de segurança.
A Frente Comum exige a valorização dos salários dos trabalhadores tendo apresentado ao Governo uma proposta de calendário negocial para discussão, no primeiro semestre de 2021 da revisão da TRU, da revogação do SIADAP e substituição por outro sistema de avaliação e de valorização das carreiras.
A Frente Comum mobilizará os trabalhadores em torno das suas reivindicações, recorrendo a todas as formas de luta para garantir o respeito pelos seus direitos.
A FRENTE COMUM CONTINUA A EXIGIR AUMENTOS SALARIAIS PARA TODOS!
Fonte: FRENTE COMUM