Trabalhadores das empresas do sector de resíduos do Grupo EGF - nomeadamente ERSUC, Resiestrela, Resinorte, Amarsul, Algar, Resulima, Suldouro, Valnor, Valorlis, Valorminho e Valorsul concentraram-se esta sexta-feira (18 de Dezembro de 2020) na sede da EGF, em Linda-a-Velha, onde entregaram um abaixo-assinado com centenas de assinaturas.
Nota Imprensa do STAL:
LUTA NA EGF POR SALÁRIOS JUSTOS, NEGOCIAÇÃO DO ACT, CARREIRAS DIGNAS E SUPLEMENTO DE RISCO
A vida e o futuro dos trabalhadores não são recicláveis!
Centenas de trabalhadores das empresas do sector de resíduos do Grupo EGF - nomeadamente ERSUC, Resiestrela, Resinorte, Amarsul, Algar, Resulima, Suldouro, Valnor, Valorlis, Valorminho e Valorsul concentraram-se esta sexta-feira (18 de Dezembro de 2020) na sede da EGF, em Linda-a-Velha, onde entregaram um abaixo-assinado com centenas de assinaturas.
Convocada pelo STAL e pela FIEQUIMETAL, a acção visou exigir salários justos, carreiras dignas, o suplemento de risco e por um Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) que valorize profissional e socialmente os trabalhadores.
As duas estruturas sindicais não aceitam que a EGF continue a desvalorizar o trabalho dos trabalhadores, a desrespeitar a contratação e a fugir à obrigação de negociar, reafirmando que a pandemia não pode impedir a melhoria dos direitos.
Os trabalhadores da EGF não se resignam e não desistem das reivindicações que são justas, nomeadamente, a negociação urgente de um ACT que uniformize as regras laborais para todos os trabalhadores e todas as empresas do grupo; o aumento imediato dos salários e de outras prestações pecuniárias; a atribuição de um subsídio de risco extraordinário no contexto atual de crise pandémica e a regulamentação de um suplemento de risco; a valorização das carreiras profissionais; bem como a melhoria das condições de trabalho e o respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho.
O “Futuro do Planeta não é reciclável”, dizem-nos. Mas a vida e o futuro de quem trabalha também não! E o futuro dos trabalhadores da EGF não pode continuar a ser marcado por salários de miséria, pela precariedade, pela ausência de perspectivas de evolução profissional e por ritmos de trabalho infernais.
Reafirmando que o futuro apenas se constrói com trabalhadores valorizados e carreiras dignificadas, e face ao agravamento dos problemas nos locais de trabalho e a recusa da Administração da EGF em negociar, não resta outro caminho aos trabalhadores que não seja avançar para outras formas de luta, incluindo - caso a empresa não recue no bloqueio anti-negocial - o recurso à Greve, como forma de exigência de diálogo, negociação e de soluções. Nesse sentido, foi já emitido um pré-aviso de greve para os dias 28 e 29 de Dezembro.