O Plano de Mobilidade Funcional da SpdH/Groundforce poderá ter dado aso a favorecimentos, compadrios, e situações que os interesses da empresa não foram defendidos e, por isso, exige que não haja contemplações com quem prevaricou e que os responsáveis sejam exonerados e alvo da competente acção disciplinar.
Comunicado do SITAVA aos trabalhadores da SPdH/Groundforce:
A PREVALÊNCIA DA INCOMPETÊNCIA
Desde o dia 28 de setembro, dia do anúncio do Plano de Mobilidade Funcional, perdemos a conta aos dramas de trabalhadores para os quais a empresa aparenta não ter a mínima sensibilidade, a mínima humanidade, não passando de um mero número no excel.
Sectores houve em que a forma como as pessoas foram tratadas, se podia transformar num manual de "como não fazer". Como não tratar pessoas. Como não tratar pessoas com décadas de trabalho, esforço, dedicação ao serviço desta empresa.
Sectores como o Lost & Found, o Load Control, a Placa e o Terminal de Bagagem, onde os “ódiozinhos” pessoais das chefias se sobrepuseram aos interesses da Empresa, sejam eles interesses financeiros, operacionais, ou sejam simplesmente pela competência ou incompetência. Valeu tudo e estamos a assistir a um verdadeiro saneamento em alguns sectores.
Está à vista um processo obscuro, cujos critérios são claramente mais que duvidosos e que em vez de aglutinar os trabalhadores para os difíceis momentos que vamos viver todos, pelo contrário cria nas pessoas uma sensação de abandono, de desnorte, de desorganização que não se esperava ser possível!
De pouco vale ter uma mensagem corporativa forte lembrando permanentemente que as pessoas não estão sozinhas, quando essas palavras não têm correspondência nas ações dos responsáveis da empresa, começando pelas chefias de base!
Desafiámos a gestão para que fosse feita uma auditoria exaustiva às decisões tomadas, que torne os resultados dessa auditoria conhecidos por parte das Organizações Representativas de Trabalhadores e que se retirem consequências da mesma.
E, se chegar à conclusão (que se antevê óbvia), de que houve favorecimentos, compadrios, ou que os interesses da Empresa não foram defendidos (a todos os níveis), que não haja contemplações com quem prevaricou seja o soldado raso, seja o general e que os responsáveis sejam exonerados e alvo da competente ação disciplinar!
Assim, haja coragem para o fazer e certamente os trabalhadores serão os primeiros a reconhecer mérito nessa ação e a empenharem-se ainda mais para a recuperação da Empresa!
Desde 2007, fruto do malfadado Groundforce XXI, a mediocridade apoderou-se de uma grande parte dos cargos de chefia de área na SPdH/Groundforce. A geração mais impreparada e inábil tomou conta das principais áreas e instituiu um sistema de compadrios, lesivos dos interesses da empresa e dos trabalhadores.
Hoje, passados 13 anos desse malfadado “cancro”, a incompetência prevalece e assistimos a uma “purga” em determinadas áreas, mais parecendo que quem manda verdadeiramente não é a administração da empresa, mas sim uns quantos capatazes, que se sentem ameaçados por quem sabe bem mais que eles e que por isso tudo fazem para “correr” com os “indesejados”, algo que é próprio de chefias incompetentes.
Purga essa que a empresa pagará caro no futuro, como pagou e paga bem caro a purga de 2007, como os dessa época bem se recordarão (ainda que os grandes beneficiários dela tudo façam para a fazer esquecer!).
Bem podem fazer sessões de liderança e retiros espirituais no Alentejo ou em Peniche, porque um medíocre será sempre um medíocre!
Temos procurado intervir desde a primeira hora junto dos responsáveis da empresa, no sentido de esclarecer e reverter algumas situações gritantes, no entanto, quanto mais o tempo passa e mais decisões vão sendo conhecidas, parece que afinal quem manda na Empresa são os capatazes, com os seus pequenos poderes instituídos desde há vários anos, que metem os seus interesses pessoais à frente dos interesses da Empresa, e que ou não há coragem ou não há força nem vontade para mudar!
Diz o povo que “não é com vinagre que se apanham moscas”, e este plano de mobilidade demonstra claramente que o mérito e a competência valem muito pouco, quando as chefias são medíocres.
Na pior crise da história exigem-se pessoas à altura do momento, com adoção de medidas que todos compreendam e permitam unidade para enfrentar o momento, mas na SPdH/Groundforce parece o oposto, prevalecendo a incompetência a incoerência!
O SITAVA, como sempre, não se calará em nenhum fórum onde possa intervir e não deixará de tomar todas as medidas que se considerem necessárias e adequadas em cada momento!
VEM FORTALECER A NOSSA LUTA, NO MAIOR SINDICATO DA AVIAÇÃO E
AEROPORTOS, SINDICALIZA-TE NO SITAVA!
UNIDOS SOMOS MAIS FORTES