A partir de amanhã, os trabalhadores do Lidl vão fazer greve durante uma hora por dia, das 14:00 às 15:00 horas, até 1 de Novembro, nos entrepostos. A empresa usa de subterfúgios para não aumentar os salários da maioria dos trabalhadores, acusa o sindicato.
O sindicato avisa ainda que os trabalhadores vão ter de dar um “porco para receber um chouriço” com ”a criação do chamado FLEX, dando a entender aos trabalhadores que é muito bom para eles, mas o verdadeiro intuito da administração da Lidl não é o bem-estar dos trabalhadores, mas sim poderem mexer nos horários de trabalho quando querem e conforme as necessidades da empresa. Sem mais nem menos “criam” um esquema de banco de horas, em que num futuro próximo os trabalhadores ao caírem nesta armadilha, vão ter de dar um “porco para receber um chouriço”.
Folha Sindical dos CEP para os trabalhadores do Lidl:
Todos os Trabalhadores dos Entrepostos do Lidl à Greve de 1 hora por dia, das 14h00 às 15h00
26 de Outubro a 1 de Novembro
Em luta pelo:
aumento dos salários de todos os trabalhadores.
subsídio de frio para quem trabalha em temperaturas refrigeradas.
aumento das cargas horárias semanais para 32h mínimo.
a negociação do caderno reivindicativo.
a resolução dos problemas colectivos dos trabalhadores do Lidl.
Lidl mais uma vez cria novos meios para prejudicar os seus trabalhadores
A administração do Lidl decidiu avançar com avaliações semestrais, com o intuito de reter a não subida de escalão aos trabalhadores e assim não proceder a aumentos salariais à maioria dos trabalhadores.
Prova das más intenções é nem sequer dar uma folha aos seus trabalhadores com os critérios de avaliação, nem os afixarem.
A Lidl ao longo deste último ano em muito se tem esforçado para criar meios para prejudicar os seus trabalhadores.
É exemplo, a criação do chamado FLEX, dando a entender aos trabalhadores que é muito bom para eles, mas o verdadeiro intuito da administração da Lidl não é o bem-estar dos trabalhadores, mas sim poderem mexer nos horários de trabalho quando querem e conforme as necessidades da empresa. Sem mais nem menos “criam” um esquema de banco de horas, em que num futuro próximo os trabalhadores ao caírem nesta armadilha, vão ter de dar um “porco para receber um chouriço”.
A administração da Lidl nem em tempo de pandemia demonstra solidariedade para com os seus trabalhadores.
A administração aproveita-se da doença para contratar a tempo incerto, com a justificação de contenção e mitigação da pandemia causada pelo vírus, e assim usar e abusar dos trabalhadores em causa, e quando bem entenderem se desfazerem dos mesmos.