EGF: Luta pelo aumento de salários e melhores das condições de trabalho

200220 COM4 EGF AlargarLutaEm luta pelo aumento de salários e melhoria das condições de trabalho, os trabalhadores das empresas do grupo EGF manifestam-se amanhã, terça-feira, junto à sede da empresa-mãe, em Linda-a-Velha, no concelho de Oeiras.

Nota à Imprensa do STAL

TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO EGF MANIFESTAM-SE DIA 23
Em luta pelo aumento de salários e melhoria das condições de trabalho

Os trabalhadores do grupo EGF, cuja actividade se concentra na área da recolha e tratamento de resíduos urbanos, vão concentrar-se na próxima terça-feira, 23, pelas 10.30 horas, junto à sede da empresa-mãe, em Linda-a-Velha, no concelho de Oeiras.

A acção tem como objectivo exigir a abertura de negociações sobre o aumento dos salários e de outras prestações pecuniárias, com vista à reposição do poder de compra perdido nos últimos anos.

Os sindicatos promotores da concentração (STAL e Fiequimetal) exigem igualmente:

  • a atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico do novo coronavírus;
  • a redução progressiva do horário de trabalho para as 35 horas semanais;
  • o respeito pela contratação colectiva e o início do processo de negociação de um Acordo Colectivo de Trabalho, que normalize e constitua um instrumento de efectiva melhoria das condições de trabalho nas empresas do grupo EGF;
  • o cumprimento integral dos acordos de empresa em vigor;
  • a melhoria e o pleno respeito pelas normas de segurança e saúde no trabalho.

Na linha da frente

Em comunicado, dirigido aos trabalhadores das diversas empresas do grupo (ERSUC, Resinorte, Valorlis, Resiestrela, Valnor, Resulima, Suldouro, Valorminho, Algar, Amarsul e Valorsul), as estruturas sindicais lembram que os trabalhadores da EGF desempenharam sem interrupção a suas funções durante os últimos meses de confinamento.

No cumprimento da sua missão essencial para as populações, estes trabalhadores expõem-se a riscos suplementares relacionados com a pandemia do Covid19, sem qualquer compensação.

Por isso, além de exigirem a atribuição de um subsídio extraordinário, reclamam a melhoria urgente das condições de trabalho que hoje ameaçam a saúde e a segurança.

Numa carta enviada à administração do grupo (hoje controlado pela Mota-Engil, após a privatização ocorrida em 2014), os sindicatos apelam à abertura de um processo negocial sério que permita a concretização de soluções no interesse dos trabalhadores.

Durante a concentração será aprovada uma resolução com as principais reivindicações laborais e reafirmada a determinação dos trabalhadores em prosseguir a luta pela recuperação do poder de compra e melhoria das condições de trabalho.

Lisboa,22 de Junho de 2020

A Direcção Nacional do STAL