A FECTRANS quer a integração na CP da FERNAVE, empresa que formou muitas gerações de ferroviários e que era dotada de um conjunto de instalações e estruturas importantes. Ao longo dos últimos anos, a empresa tem vindo a ser esvaziada dos seus trabalhadores e a perder importância no âmbito do grupo CP, quando há necessidade de continuar a formar novas gerações de ferroviários. Os trabalhadores já não têm actualização salarial desde 2010 e encontram-se num quadro de enorme preocupação quanto ao futuro dos seus postos de trabalho.
Informação da FECTRANS:
Integrar a FERNAVE na CP
O SNTSF/FECTRANS enviou um ofício ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação e ao Presidente da Administração da CP, onde coloca, novamente, as questões do futuro da FERNAVE e dos seus trabalhadores.
A FERNAVE é uma empresa constituída a partir da área de formação da CP, que formou muitas gerações de ferroviários e que era dotado de um conjunto de instalações e estruturas importantes.
Ao longo dos últimos anos, A FERNAVE tem vindo a ser esvaziada dos seus trabalhadores e a perder importância no âmbito do grupo CP, quando há necessidade de continuar a formar novas gerações de ferroviários.
A desvalorização dos seus poucos trabalhadores tem sido uma contante, que já não têm actualização salarial desde 2010 e encontram-se num quadro de enorme preocupação quanto ao futuro dos seus postos de trabalho.
As medidas que consideramos importante de retorno das oficinas (ex. EMEF) à CP, a recuperação de material circulante, a admissão de novos trabalhadores, não pode descurar uma componente importante, o da formação inicial e ao longo da carreira profissional de todos os trabalhadores.
Assim, tal como o SNTSF/FECTRANS já apresentou à actual administração, reforçamos as nossas propostas:
Actualização dos salários dos trabalhadores da FERNAVE, nos termos em que têm sido actualizados na CP;
Retorno da FERNAVE à CP, passando a ser uma área de formação, articulado com os projectos de desenvolvimento da CP e dotado dos meios técnicos e humanos necessários.
A CP e o governo não podem ignorar esta situação e continuar sem implementar as medidas que defendemos.