Perante todas as graves situações que lhe estão a ser relatadas, o SNTCT– Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações pergunta se é preciso morrer primeiro algum trabalhador dos CTT para que depois se tomem medidas, numa carta dirigida ao Ministério da Saúde, à Direcção Geral de Saúde e ao Ministério das Infraestruturas e Habitação.
“Quais são, efectivamente e de forma muito clara, os serviços a serem assegurados pelos CTT Correios e, logo, pelos seus trabalhadores e pelas suas trabalhadoras, enquanto durar o Estado de Emergência?” quer saber o SNTCT. A pergunta foi dirigida, noutra carta, ao secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, depois de ter tomado conhecimento de trabalhadores da empresa com infecção confirmada, sem que os postos em que trabalham tivessem sido alvo das medidas de segurança e desinfecção recomendadas pela DGS – Direcção Geral da Saúde.
Numa terceira carta, enviada à DGS, o sindicato denuncia que a empresa estará a exigir aos trabalhadores com doenças de risco que, ou apresentem baixa médica (os trabalhadores CTT do Regime Geral da Segurança Social) ou, em alternativa, que regressem nos seus locais de trabalho e funções.
FONTE: SNTCT – Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações