Os trabalhadores da Administração Pública, que agora respondem “estamos presentes” e que estão na linha da frente, fazendo-o desde o primeiro momento, são os mesmos que perdem poder de compra desde 2009, e não aceitam que a reboque de uma pandemia se continue a desenvolver uma política de baixos salários, de desinvestimento nos serviços públicos e nos seus trabalhadores, política essa que deixou o País em situação mais frágil na resposta a este quadro.
Nota à Comunicação Social da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública
A Frente Comum não aceita que as tristes declarações do Ministro da Economia se concretizem!
Num quadro em que os trabalhadores da Administração Pública estão na linha da frente do combate à pandemia que se vive, consideramos absolutamente inaceitáveis as declarações do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, em que se refere a possibilidade de não haver aumentos de salários no próximo ano na Administração Pública.
Os trabalhadores da Administração Pública, que agora respondem “estamos presentes” e que estão na linha da frente, fazendo-o desde o primeiro momento, são os mesmos que perdem poder de compra desde 2009, e não aceitam que a reboque de uma pandemia se continue a desenvolver uma política de baixos salários, de desinvestimento nos serviços públicos e nos seus trabalhadores, política essa que deixou o País em situação mais frágil na resposta a este quadro.
O aumento dos salários e o investimento público é determinante no futuro do país e na recuperação económica que, necessariamente, terá que acontecer.
Mais uma vez, a Frente Comum lamenta o facto de conhecer as intenções do governo pela comunicação social, não tendo a Exma. Sra. Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública respondido ainda às nossas últimas comunicações.
A situação de pandemia não pode ser um pretexto para mais ataques aos trabalhadores! Sem serviços públicos de qualidade e sem direitos, não há futuro!
Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública