STAL: Empregadores têm de tomar medidas que protejam os trabalhadores

Covid 4411dO STAL dirigiuontem uma carta-circular a todos os Presidentes de Câmara do País e aos Presidentes do Concelho de Administração de Empresas Locais ou Concessionárias de Serviços Públicos, apelando a que sejam tomadas medidas extraordinárias para garantir a proteção e defesa da saúde dos trabalhadores que apesar da pandemia de COVID-19, vão continuar a trabalhar de forma a garantir o funcionamento dos serviços públicos e a garantir de condições de salubridade.

São nove as medidas propostas pelo STAL:

· Atendimento ao público pela via presencial reduzido à sua expressão mínima ou mesmo na totalidade;

· Adopção de medidas preventivas de distanciamento no atendimento presencial (se possível com barreira protectora);

· Adopção de medidas de desinfecção extraordinária em locais de atendimento ao público, de transporte de trabalhadores, balneários, vestiários, viaturas e ferramentas de trabalho e de EPIs;

· Redução máxima de trabalhadores em serviço efectivo;

· Aquisição de sacos de plástico para papeleiras de forma a reduzir o contacto dos trabalhadores com os resíduos;

· Suspensão imediata de abertura de sacos de resíduos sólidos, seja para efeito de fiscalização, separação de resíduos para reciclagem ou outros;

· Aquisição atempada de EPI com proteção para riscos biológicos;

· Informação constante sobre medidas e cuidados a adotar pelos trabalhadores;

· Pagamento integral da retribuição a todos os trabalhadores de forma a garantir a necessária tranquilidade social, o foco e a concentração daqueles que se encontram ao serviço.

O STAL relembra que apesar de mal remunerados, os trabalhadores da administração local, regional e empresas concessionárias, são fundamentais para manter o funcionamento dos serviços públicos e as condições de salubridade que visam salvaguardar a Saúde Pública.

O STAL afirma que nestas difíceis circunstâncias os trabalhadores podem confiar no seu sindicato, o sindicato que de forma coerente e insistente luta ao lado dos trabalhadores por melhores condições de trabalho, pela valorização dos seus salários e carreiras e pelo suplemento de insalubridade penosidade e risco numa altura em que salta à vista que o salário de 635€, pago a grande parte dos trabalhadores do sector, é uma migalha para a importância social do seu trabalho e da mais valia que representa para a sociedade.

FONTE: STAL