O Grupo Trofa Saúde não respeita os direitos dos trabalhadores, mantém um banco de horas ilegal a funcionar e obriga os trabalhadores a fazerem 10/12 horas diárias sem pagar o trabalho suplementar.
Além disso, não paga o subsídio turno de 10 e 15% a muitos trabalhadores, exige polivalências ilegais, não classifica os trabalhadores de acordo com as funções que estes exercem, dificulta a marcação das férias, há muita precariedade, não assegura formação profissional, não aplica a contratação coletiva aos trabalhadores do call center, etc..
Há um clima de pressão e medo, os ritmos de trabalho são muito intensos, os trabalhadores sentem-se intimidados e no call center são controladas as idas à casa de banho. O Grupo Trofa Saúde não respeita os direitos sindicais, não há quadros para a informação sindical nas unidades e não pede os legais pareceres aos delegados sindicais.
Recentemente, o Grupo Trofa Saúde proibiu a realização de reuniões de trabalhadores nas suas unidades de saúde e no call center da Trofa.
Além disso, recusa reunir com o sindicato e recusou ir às reuniões no Ministério do Trabalho, requeridas pelo sindicato.
Assim, inserido na semana de luta contra a precariedade decidida pela CGTP-IN, o sindicato promove ações de protesto à porta das unidades de saúde, com inicio manhã, pelas 9 horas, no Hospital Privado de Gaia, onde, pelas 9:30 horas será dada uma CONFERÊNCIA DE IMPRENSA para denunciar publicamente a situação.
Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte