Ontem e hoje e nos dias 11 e 12 os trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda realizam mais uma série de greves, por períodos de duas horas, face à não alteração da posição patronal na última proposta salarial apresentada pelo Conselho de Administração.
Os trabalhadores e os sindicatos da Fiequimetal contestam o irrisório aumento salarial de 12,80 euros, para todos os trabalhadores, insistindo que na INCM não há aumento salarial há nove anos.
Em plenário, a 26 de Junho, os trabalhadores decidiram paralisar nos dias 8, 9, 11 e 12 de Julho, na região de Lisboa, das 06h00 às 08h00, das 13h30 às 15h30 e das 17h30 às 19h30. No Porto e em Gondomar, as greves ocorrem nas duas últimas horas do segundo período de trabalho.
No dia 12, sexta-feira, os trabalhadores vão deslocar-se à sede da Parpública (Rua de Santa Marta, 55, em Lisboa), durante o período de greve das 13h30 às 15h30, para mostrarem ao accionista o seu descontentamento face à proposta do CA e reafirmarem as exigências de:
· aumento salarial de 35 euros para todos os trabalhadores;
· uma justa distribuição da riqueza criada pelos trabalhadores na empresa.
Atitude desrespeitosa
Uma concentração foi inicialmente marcada para hoje, dia 8, frente à habitual sede da Parpública. Foi igualmente pedida uma reunião à administração da holding estatal. Mas esta, sem qualquer informação aos trabalhadores nem aos seus representantes, mudou de instalações na sexta-feira.
Confrontados com este facto, que demonstra grande desrespeito, os trabalhadores e o SITE CSRA decidiram realizar uma concentração frente à sede da INCM, no Arco do Cego, e aprovaram a realização do protesto na próxima sexta-feira.