Os trabalhadores das empresas de distribuição (Pingo Doce/Jerónimo Martins, Continente/Sonae, Jumbo/Auchan, Lidl, Fnac, Dia/Minipreço, El Corte Inglés, Ikea, C&A, Intermarchés, e muitas outras) estão em luta durante o mês de Junho.
Nas empresas de distribuição os lucros são milionários.
Os salários, pelo contrário, são cada vez mais curtos e não chegam para repor a perda de poder de compra.
Todos os meses os trabalhadores destas empresas "esticam" o salário para que chegue ao fim do mês. Empobrecem a trabalhar todos os dias.
A Associação Patronal (APED) e as empresas filiadas insistem que os trabalhadores terão de deixar de ter vida própria aceitando o banco de horas, caso contrário recusam a negociação dos aumentos dos salários.
Os trabalhadores lutam pelo aumento dos salários e por salários iguais em todo o país (fim da Tabela B), por horários dignos que permitam aos trabalhadores ter vida pessoal e familiar, contra a desregulação dos horários de trabalho e sem banco de horas, por trabalho estável e fim da precariedade, pela dignificação da carreira profissional dos operadores de armazém, pelo encerramento do comércio aos domingos e feriados.
Fonte: CESP