Retomada a negociação do modelo de carreiras da RTP

Com a mediação do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, foram retomadas as negociações do Modelo de Carreiras da RTP. Os sindicatos apelam à participação dos trabalhadores da estação pública no envio de sugestões que ajudem a reparar as injustiças que prevalecem na empresa.

RETOMADA A NEGOCIAÇÃO DO MODELO DE CARREIRAS DA RTP

Foram na passada quinta-feira retomadas as negociações do Modelo de Carreiras previstas no Acordo de Empresa da RTP entre o Conselho de Administração e o conjunto de sindicatos mais representativos da Empresa, Sindicato de Jornalistas, SINTTAV, SITIC e STT.

Esta reunião ocorreu na sequência da mediação do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que levou ao retomar do diálogo na RTP, interrompido durante largos meses e serviu, neste primeiro encontro, para estabelecer o calendário e metodologia de negociação entre o Conselho de Administração e as organizações sindicais.

As reuniões decorrerão com periodicidade quinzenal às quintas-feiras de manhã e iniciam-se, com a explicação de alguns pontos da proposta que a RTP apresentou aos sindicatos, já no próximo dia 23 de Julho. O mesmo procedimento aplica-se às reuniões bimensais previstas no Acordo de Empresa.

Em ponto prévio, os sindicatos debateram, por iniciativa do Conselho de Administração, as medidas de prevenção e combate ao Covid-19 que a Empresa está a levar a cabo, nomeadamente o processo de rastreio voluntário que está a decorrer e, num futuro próximo, a realização de testes serológicos. Os sindicatos apresentaram um conjunto de propostas ao Conselho de Administração visando a eficácia e agilização de algumas medidas de prevenção que tiveram o acordo do C.A.

Para a conclusão positiva deste processo negocial que agora se inicia, e que se prevê longo e complexo, os sindicatos apelam à participação de todos os trabalhadores interessados através do envio de sugestões para a elaboração de descritivos funcionais mais adequados e que permitam, pelo menos em parte, reparar as injustiças que um modelo de carreiras desadequado aliado a uma paralisia prolongada de salários causou aos que garantem todos os dias, com competência e com brio, o Serviço Público de Rádio e Televisão de Portugal.