A Fiequimetal está a divulgar aos trabalhadores os resultados conseguidos na revisão salarial acordada com várias empresas petrolíferas, incluindo aumentos de salários e de cláusulas com expressão pecuniária, todas com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro.
A alteração ao acordo colectivo de trabalho (ACT) celebrado entre a Fiequimetal e as empresas BP Portugal, Cepsa Portuguesa, Petrogal, Repsol Portuguesa, Repsol Gás Portugal, Tanquisado e CLC (Companhia Logística de Combustíveis) foi publicada no Boletim do Trabalho e Emprego na semana passada.
No comunicado que está em distribuição aos trabalhadores do sector, a federação refere que foi possível alcançar, entre outros resultados, aumentos entre 1,50 e 1,55 por cento, na tabela salarial, fixando um salário mínimo de 739 euros.
Há, igualmente com efeitos ao primeiro dia de 2019, actualização dos valores nas várias cláusulas com expressão pecuniária: pagamento por deslocação, subsídios (alimentação, turnos, horário móvel e horário desfasado, entre outros), diuturnidades, transporte de mercadorias perigosas, seguros e descendentes com deficiências psicomotoras.
Trata-se de valores mínimos, ficando preservadas condições mais favoráveis negociadas na Petrogal, onde vigora um Acordo de Empresa publicado a 22 de Setembro).
A Fiequimetal salienta que mais e melhores resultados são possíveis com mais participação dos trabalhadores, mais unidade em torno de objectivos comuns e mais sindicalização.