Negociação colectiva no sector ferroviário

comboiosNo passado dia 28 de Agosto reiniciou-se o processo de negociação da revisão do AE da CP e a reunião de hoje (dia 30) do processo de negociação da revisão do AE da EMEF foi adiada para data oportuna.Este dois factos parecem demonstrar que estes processos estão em marchas diferentes, ou antecipar o que se passará quando na CP a discussão passar a incidir sobre as matérias pecuniárias.

Com efeito no processo de negociação da EMEF, depois de uma primeira proposta, autorizada pelas finanças que nem chegou a ser formalizada, por ser ridícula e que só poderia ser entendida como um provocação, foi acordado por todos que a questão dos salários na EMEF é estratégico para atrair novos trabalhadores e fixar os que já cá estão e que essa devia ser a abordagem a ter na reunião que estava prevista para hoje.

Mas parece que há quem entenda que as coisas se resolvem por acrescentar 2,5€ à proposta que antes nem chegou a ser formalizada.

As medidas que foram anunciadas para a CP/EMEF só são possíveis concretizar com os trabalhadores e, por isso, é preciso olhar para as questões das relações de trabalho e salariais, como determinantes para garantir êxito do que está anunciado.

Na reunião da revisão do AE da CP, deu-se um avanço na discussão do clausulado geral. Nas cláusulas discutidas na passada quarta feira, ficou em aberto a questão da dupla tripulação que, para a FECTRANS/SNTSF tem que reflectir o conteúdo e o espírito do protocolo de Junho de 2018, que encerrou a luta contra o agente único.A próxima reunião será dia 11 de Setembro, onde se espera passar á abordagem das cláusulas de expressão pecuniária.


Fonte: FECTRANS
31.09.2019