Os professores iniciam na segunda-feira uma Greve às Avaliações e hoje entregaram hoje novos pré-avisos de greve, até 13 de julho
Na próxima segunda-feira, dia 18 de junho, os professores iniciam uma Greve às Avaliações. Prevê-se que a greve tenha impacto na generalidade das escolas portuguesas. A greve prolongar-se-á até ao final do mês e, hoje mesmo, foram entregues novos pré-avisos diários para que, caso seja necessário, a greve se prolongue em julho. Para já, os pré-avisos referem-se aos dias 2 a 13 de julho.
A greve mantém-se porque, depois da reunião de 4 de junho, com o Ministro da Educação, e apesar das declarações do Primeiro-Ministro na Assembleia da República, às organizações sindicais não chegou qualquer nova posição do Governo, não tendo sido retomadas as negociações, onde a recuperação dos 9 anos, 4 meses e 2 dias tem sido aspeto central, mas também os horários de trabalho e a aposentação se incluem nos seus objetivos centrais.
Entretanto, enquanto assistimos à apresentação de uma proposta do Governo Regional da Madeira para recuperar todo o tempo de serviço dos professores, o Governo da República tem preferido emitir informações ilegais que, a serem postas em prática, violarão gravemente o direito à greve por parte dos professores.
O que se exige do Governo que Tiago Brandão Rodrigues integra é que resolva o problema que está criado, da única forma aceitável: cumprindo o compromisso que assumiu, respeitando a Lei do Orçamento do Estado e tendo em conta a posição da Assembleia da República. Até que isso aconteça, os professores manter-se-ão em luta.
FONTE: FENPROF