Os trabalhadores do consórcio que assegura a manutenção na refinaria de Sines da Petrogal vão amanhã, sexta-feira, pelas 11 horas, concentrar-se junto à sede da Petrogal e do Grupo Galp Energia, nas Torres de Lisboa (Rua Tomás da Fonseca), para exigirem a sua efectividade na empresa, recorda o SITE Sul.
Está em causa a manutenção dos postos de trabalho e o vínculo destes trabalhadores, que desempenham funções de carácter permanente e que, fruto da política de concessões e subcontratações, estão contratados não pela Petrogal, mas sim por empresas prestadoras de serviços (EFATM, ATM, CMN e AC Services) que, por sua vez, recorrem a empresas de trabalho temporário.
Existem casos de trabalhadores que estão há mais de 20 anos com vínculo laboral precário e que, de tempos a tempos, mudam de entidade patronal, conforme muda a suposta «prestação de serviço». Mais uma vez, estão agora sob a ameaça de despedimento colectivo.
O sindicato, numa nota à comunicação social, reafirma que o serviço prestado por este conjunto de trabalhadores é essencial para a operação da refinaria, pelo que a «prestação de serviço» não pode ser encarada enquanto tal, mas sim como um serviço de natureza essencial e permanente para toda a operação da refinaria durante os 365 dias do ano.
Os trabalhadores lutam:
- Pela defesa de todos dos postos de trabalho;
- Para que todos os trabalhadores sejam reconhecidos pela Petrogal e pela EFATM como efectivos, que ocupam postos de trabalho permanentes;
- Que a Petrogal termine com a contratação de empresas de trabalho temporário.