Os trabalhadores da Seda Ibérica iniciaram esta quinta-feira o quarto e último dia de greve, por aumentos salariais e o fim das imposições da administração. A produção na fábrica está novamente parada devido à grande adesão, mesmo sob ameaças de processos disciplinares.
No último dia de greve na Seda Ibérica, a adesão se mantém nos níveis anteriormente verificados, acima dos 90%. A produção na fábrica, localizada em Paço de Arcos, Oeiras, encontra-se novamente parada, tal como aconteceu nas greves de 11, 12 e 18 de Janeiro. O impasse entre a administração e os trabalhadores mantém-se.
Em plenário, ontem, os trabalhadores repudiaram as ameaças da empresa, que enviou cartas para as suas residências. Nestas, afirmava que ia avançar com processos disciplinares e reter pagamentos sobre aqueles que fizessem greve hoje.