A adesão à greve às actividades com alunos na componente não lectiva foi crescendo ao longo da semana passada, prevendo-se um cada vez maior número de docentes envolvidos, informou a FENPROF.
A lista de escolas em que já se faz sentir a greve dos professores às atividades letivas inscritas na componente não letiva é cada vez maior. Sendo já mais as escolas em que, pelo levantamento efetuado pela FENPROF, há professores em greve, contudo, dada a especificidade desta ação, a FENPROF divulga aquelas em que inequivocamente, há professores em greve. Ao longo da próxima semana, continuarão a ser divulgadas as escolas e agrupamentos de escolas em que há professores a realizar este greve, que se destina a pressionar o Ministério da Educação a corrigir os horários dos docentes, integrando na componente letiva o que é letivo, libertando, assim, a componente não letiva dos docentes, incluindo as horas de redução decorrentes do artigo 79.º, para as atividades que é suposto integrarem essas componentes do horário.
Até agora, o Ministério da Educação não fez qualquer contacto com a FENPROF no sentido de ser encontrada uma solução para este problema, razão por que é importantíssimo que os professores adiram a esta greve, caso ainda não o tenham feito. Uma greve que, recorda-se, se prolongará, nesta primeira fase, até final do primeiro período letivo.